quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

"O Tempo não pára nas Estações" esgota em 18 dias!


Livro de Isabel Teixeira Gomes

brilha na estreia da jovem poetisa


Desta feita coube ao espaço FNAC Caffé da FNAC Mar Shopping acolher o lançamento de mais uma obra chancelada pela Negra Tinta Editorial.

A quarta obra da colecção integralmente dedicada à poesia nascida na blogosfera é assinada por Isabel Teixeira Gomes e assume já foros de total êxito pois em apenas 18 dias, período iniciado com a apresentação em pleno salão nobre da Junta de Freguesia de Vilar do Paraíso, em Gaia, no ido dia 30 de Janeiro, já então com casa cheia, repetida na sessão efectuada na Junta de Freguesia de Astromil, em Paredes, no dia 13 de Fevereiro último.


sala cheia para o lançamento do primeiro trabalho de Isabel Teixeira Gomes

Com o espaço completamente cheio, coube a Joaquim Amândio Santos, editor responsável pela obra, acolher os presentes, começando por destacar "a felicidade que sentimos ao ver, uma vez mais, os livros a desaparecerem da prateleira e a estarem agora aconchegados nas vossas mãos, permitindo este feito da nossa pequena editora, alcançando o pleno de colocação junto do público de mais esta 1ª edição!".

O editor, também poeta, salientou "ser esta mais uma noite que nos dá ainda mais alento para prosseguir esta nossa aventura editorial, apoiando poetas e escritores que, de outra forma teriam muita dificuldade, como eu tambem senti no passado, para publicarem os seus trabalhos". Foi importante "uma vez mais todo o apoio mecenático que reunimos, com as Juntas de Freguesia de Vilar do Paraíso e de Astromil a prestarem apoio, quer através dos livros que adquiriram, quer por nos acolherem para apresentar a obra, juntamente com o CNO - Centro Novas Oportunidades da CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, bem como as empresas Centro Clínico de Gaia e Diferença - Artes Gráficas. Sem estes apoios não estaríamos hoje a comemorar um êxito tão intenso!".

Joaquim Amândio santos, editor e José Gomes, autor do Prefácio, ladeando a autora


De seguida coube a José Gomes, autor do Prefácio da obra, salientar a importância "dos laços afectivos e familiares, bem presentes nesta obra assinada pela minha irmã. Neste livro está a Isabel que foi e um pouco da Isabel que agora é, uma mulher com um altruísmo a toda a prova e que revela, como sempre revelou, um grande equilíbrio na vida e em tudo o que faz ou enfrenta". O conhecido treinador de futebol destacou "a importância de, por vezes, colocarmos no que fazemos as opções que vêem do nosso instinto e das nossas emoções, em detrimento de demasiado tempo gasto para pensar no que vamos fazer, obtendo êxito e felicidade no que resulta dessas decisões mais puras!".


O carinho entre a poetisa e os leitores

Isabel Teixeira Gomes não escondia a emoção "sentida cada vez mais, quando pensava que de apresnetação em apresentação isto melhorava e se tornava mais fácil!".
Agradeceu uma vez mais "ao editor por todo o carinho, entusiasmo e dedicação que colocou para que esta obra se concretizasse, desde o momento em que me desafiou a entregar-lhe um manuscrito, bem como à Ana Fernandes pelo espantoso trabalho fotográfico que permitiu enriquecer este livro e ao Vítor Gil, designer responsável pela imagem criativa da obra e que interpretou de forma fantástica o que desejava comunicar com este meu primeiro trabalho literário".
Navegando pelas palavras que agora coloca nos escaparates, a poetisa assumiu a obra como "o corolário de muitos anos de escrita, iniciada em tenra idade, tendo o livro sido contruído à volta de temas que me tocam particularmente, como o tempo, as mudanças e as estações da vida, a contínua mutação que sofremos, equiparando a vida ao contínuo passar das estações, de comboios, do ano e de muitas outras coisas pois, em todos os aspectos da vida, a mudança é firme, constante e incontornável!".
Mostrando-se preparada "para novos desafios literários, agora é tempo de saborear este e de ver com muita felicidade o livro a circular por tantas mãos, por tantas pessoas que agora também são donas dele!".
A fechar a noite e antes da longa e animada sessão de autógrafos, coube ao editor recitar um dos poemas da obra, tendo sido escolhido "FALA-ME".
"
Fala-me, mano,
Fala-me do agora
Fala-me sem pensar,
Com espontaneidade,
Com verdade,
Com o grito da vontade,
Com o que tens para desejar.
Com a loucura do improvável,
Com os três dedos do imputável.
Fala-me do sentido,
Fala-me do que vês,
Diz-me se só quando perdido
Lanças os porquês…
Diz-me se só no tropeçar
É que sentes dor?
Diz-me se é antes de ter milho
Que se faz o espigueiro.
Diz-me se é para amar
Que apareceu o amor…
Fala-me com brilho
Da luz de Caeiro.
Mas não percas a hora
Diz agora,
Mano, fala-me!

"
De referenciar que, por decisão da autora e da editora, uma parte dos lucros da obra revertem a favor da ONG Leigos para o Desenvolvimento.